Durante o curso de férias, usamos uma abordagem que descobrimos combater as desigualdades e gerar um alto aproveitamento nos trabalhos em grupo. Nós a temos analisado desde então, e acreditamos que seja a melhor forma de proporcionar uma participação ativa e homogênea dos alunos nos grupos. Percebemos que, se os grupos logo de início põem-se a descobrir como os diferentes alunos veem e refletem sobre as ideias, todos os integrantes se envolvem na atividade. Por meio de nossas aulas, ensinamos aos alunos que uma das partes mais importantes da matemática são as infinitas formas diferentes nas quais as pessoas veem a matéria e resolvem problemas. Ao demonstrarmos que nós valorizamos todas as diferentes ideias que os alunos compartilharam com a turma, não demorou muito para que eles também começassem a valorizar as ideias uns dos outros, seguindo nosso exemplo. Os alunos relataram aos entrevistadores que não gostavam dos trabalhos em grupo da escola – pois alguns integrantes faziam todo o trabalho, enquanto o resto ficava conversando falando sobre roupas! Mas, em nosso curso de férias, eles gostaram do trabalho em grupo porque mantiveram o foco na tarefa e discutiram as ideias conjuntamente. Quando os professores informam aos alunos que todas as ideias têm valor, que todo mundo pode ver e pensar sobre a matemática de formas diferentes, e que o trabalho em grupo inclui descobrir as maneiras como as pessoas veem e pensam sobre a matéria, o trabalho em grupo se torna mais eficaz eigualitário.
Um artigo sobre o trabalho em grupo no curso de férias será lançado em breve. Esta página contém um vídeo do curso de férias com insights sobre as formas como os alunos estavam trabalhando. Também mostra a tarefa que eles estavam executando no vídeo – o Triângulo de Pascal, e traz inúmeros recursos que oferecem mais detalhes sobre a Instrução Complexa – um vídeo meu, de muitos anos atrás, em que explico como ela funciona, e artigos de pesquisa, assim como outros artigos mais curtos.